O Meu Caderno De Poemas
"O meu caderno de poemas. Pequeno mas uma grande parte de mim. Arranquei a folha daquele que para mim é o meu melhor poema para ti. Enrolei a folha e meti-a numa garrafa. Não a atirei ao mar. Chamei de amigo à primeira pessoa cara simpática que encontrei e contei-lhe que nessa garrafa estava uma parte de mim que tinha sido literalmente arrancada.
Confiei-lhe a missão de entregá-la, mas suspiro que espero que não a recebas.
Essa parte de mim agora à deriva num mar de multidão. Estou à mercê do mundo. só assim consigo sentir-me menos sozinho. Sinto as mãos do mundo em mim mas não sinto as tuas. Reconheceria o toque das tuas mãos, por isso vou saber quando a garrafa que contém parte de mim chegar até ti.”
"O meu caderno de poemas. Pequeno mas uma grande parte de mim. Arranquei a folha daquele que para mim é o meu melhor poema para ti. Enrolei a folha e meti-a numa garrafa. Não a atirei ao mar. Chamei de amigo à primeira pessoa cara simpática que encontrei e contei-lhe que nessa garrafa estava uma parte de mim que tinha sido literalmente arrancada.
Confiei-lhe a missão de entregá-la, mas suspiro que espero que não a recebas.
Essa parte de mim agora à deriva num mar de multidão. Estou à mercê do mundo. só assim consigo sentir-me menos sozinho. Sinto as mãos do mundo em mim mas não sinto as tuas. Reconheceria o toque das tuas mãos, por isso vou saber quando a garrafa que contém parte de mim chegar até ti.”
António Galvão
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